Mesmo durante a pandemia, a entidade tem trabalhado arduamente pelo setor cerealista.
Fonte: Newsletter ACEBRA
Publicada em: 29/06/2020 14:50:33
Trabalho da ACEBRA continua em Brasília
Já faz mais de três meses que o Brasil iniciou o isolamento social, devido à pandemia do novo coronavírus. Em Brasília, as atividades presenciais foram suspensas no Congresso Nacional e nos Ministérios, mas o trabalho não parou. Uma nova rotina foi adotada, com reuniões por meios virtuais. E desde o início do isolamento, a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA), representada pelo Diretor-Executivo, Roberto Queiroga, continuou participando de importantes audiências com parlamentares, membros de ministérios e com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, sempre tratando de assuntos sensíveis para as empresas cerealistas, como logística, frete, armazenagem, crédito e DAP.
Em reunião virtual com o Subsecretário de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Economia, Rogério Boueri, a diretoria e executivos da ACEBRA discutiram sobre a linha de crédito para as empresas cerealistas investirem em armazenagem. Após a reunião, Boueri informou que já estava trabalhando junto à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para equalizar a taxas de juros da linha de crédito para as cerealistas, do Programa para a Construção de Armazéns (PCA), de acordo com as taxas divulgadas no Plano Safra 2020/2021. Segundo Boueri, a STN deve emitir uma portaria de equalização para o início da próxima safra, em julho. Recentemente, o Conselho Monetário Nacional aprovou a referida linha de crédito para o setor, com taxa de juros de 6% ao ano e 13 anos para quitar a dívida. Os recursos devem estar disponíveis nos bancos nos próximos dias.
A ACEBRA também continua tratando junto ao governo sobre a Política do Selo Combustível Social. A Secretaria de Orçamento Federal do Ministério da Economia deu parecer contrário ao decreto que que visa estender a DAP às empresas cerealistas, mas continua dialogando junto ao Ministério da Agricultura, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, com o intuito de entender melhor a demanda do setor e, possivelmente, alterar o posicionamento. A Associação conseguiu também, em um trabalho conjunto com o Presidente Arney Antônio Frasson, a inclusão das cerealistas como beneficiárias do Financiamento de Garantia de Preços ao Produtor (FGPP), para crédito de comercialização. A medida, adotada de forma emergencial pelo governo federal, como uma forma de auxílio às empresas durante a pandemia, corria o risco de não contemplar as empresas do setor cerealista.
A ACEBRA também continua participando das reuniões das Câmaras Setoriais e Temáticas, fóruns em que são levantados e encaminhados importantes temas que envolvem toda a cadeia produtiva do agronegócio nacional. Independentemente do cenário, a ACEBRA reafirma o compromisso de continuar trabalhando e lutando junto ao poder público para que o setor cerealista seja cada vez mais forte e competitivo.